Por trás da imagem simples e da linha tensa entre passado e futuro, que carrega promessa e desilusão, está a hierarquia das formas de vida que separa aqueles que têm tempo daqueles que não têm. Jacques Rancière nestes Tempos Modernos, junto a dois operários da construção, três cineastas e alguns dançarinos nos mostra como a luta contra esta divisão do tempo está no cerne das revoluções políticas e artísticas modernas e embaralha e complica a aparência simples da ruptura entre o antigo e o novo.
Filosofia / Política