Livro premiado revela a importância de três mulheres que não se adequaram aos papéis que lhes foram designados na Independência do Brasil
O grito do Ipiranga, entoado por Dom Pedro, virou o símbolo da Independência do Brasil. Exatos duzentos anos depois, a editora Ubook lança Tempos de Liberdade, de Chiara Ciodarot, romance histórico que apresenta uma nova perspectiva dos momentos que cercaram o fim do Brasil colônia, revelando a importância de três mulheres que desempenharam papéis ativos na luta pela independência.
O livro ganhou o Prêmio de Incentivo à Publicação do Bicentenário da Independência e conta a história de três Marias.
No bicentenário da independência, conhecer melhor mulheres que ajudaram a fazer a história e foram verdadeiras heroínas da Guerra da Independência do Brasil é vital para a continuidade da luta pela liberdade de direitos no Brasil.
Maria Leopoldina
A Imperatriz Maria Leopoldina movimentou o cenário político de maneira mais assertiva do que o próprio marido, de modo a fortalecer a postura separatista dos governantes.
Maria Felipa
Maria Felipa, escrava liberta, organizou a resistência na costa da Ilha de Itaparica, ajudando a afundar 40 embarcações portuguesas e enfraquecendo o cerco dos colonizadores.
Maria Quitéria
Maria Quitéria foi a primeira mulher a fazer parte do Exército brasileiro e lutou diretamente na Guerra da Independência, como soldado.
As três Marias
Maria Leopoldina, Maria Felipa e Maria Quitéria tiveram vidas muito distintas, porém com objetivos convergentes: libertar a si mesmas e libertar sua pátria. Três mulheres que não se adequaram aos papéis que lhes foram designados. Três mulheres que, a despeito do preconceito e das barreiras impostas pela sociedade de seu tempo, não abririam mão da liberdade.
História do Brasil / Romance