"Há dois modos de olhar o surrealismo. Um deles examina as obras, poéticas inclusive. O outro desloca o foco para o autor e para uma atitude surrealista. O exemplo máximo da confusão de autor e obra continua a ser a Anthologie de l'Humour Noir de Breton, com manifestações de entusiasmo pela sucessão de estrepolias de Alfred Jarry ou o elogio ao romântico francês Petrus Borel, que, por recusar-se a usar chapéu, símbolo da condição burguesa, morreu de insolação na Argélia."
Claudio Willer apresenta um panorama da pouco conhecida influencia do surrealismo no Brasil, além de um retrospecto sobre a figura do poeta maldito e suas ressonâncias em nossa cultura.
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