"Tive problemas de percurso até os 39 anos, enveredei por becos obscuros, tive perdas, andei sonhando muito em morrer, sorte que eu era daqueles que só se matam por erro de cálculo. Pessoas especiais acabaram por me tirar da caverna onde eu havia chegado e jazia. Estou tendo uma ótima segunda vida, tenho aprendido a despir-me do velho homem e revestir-me de um novo. E é a respeito deste processo, desse aprendizado, o velho homem, o novo homem, que eu escrevo o tempo todo. Sem dar aulas, claro, sem apontar o dedo, falando só de mim, procurando tirar as palavras sempre diretamente do meu coração para o seu coração, claro leitor." (O Autor)