Soturno, em um conceito mais geral, é o que está envolto em trevas, sombrio ou no escuro; aquilo que possui um teor tétrico e melancólico. Quando comecei a escrever, percebi que minha identidade como contador de histórias sempre fora soturna. Por mais que tente, por mais que eu arraste, por mais que eu arranhe, por mais que eu sempre empurre e grite, minhas histórias sempre estão carregadas dessa sensação de que o mundo e as coisas que nele habitam são vis. Mas não deixam de ser puras e verdadeiras.
Contos / Ficção / Literatura Brasileira