O menino estava perdido. Como enfrentar Norato e a turma de mal-encarado se ninguém o protegia?
Seu pai, mochileiro inveterado, prometera voltar em três meses. Já se passara quase um ano e nada... Império o livrava dos massacres sem, no entanto, tomar posição. Só iria para o confronto se molestado. Maíra, a quase namorada, e sua mãe nada podiam fazer. Norato riria da proteção feminina. O novo professor, tão parecido com seu pai, com certeza estava vendido. Vivia de risinhos com os crápulas.
O menino até se sentiu bondoso. Ofereceria um espetáculo para o colégio e conquistaria a tão sonhada proteção.
Seria o melhor caminho para libertar-se dos medos e das inseguranças?
Infantojuvenil