O ponto de partida de 'Silêncio, Cuba' foi o enfrentamento da autora com a constatação de que a esquerda democrática demonstra, no tempo decorrido desde a Revolução Cubana, uma enorme dificuldade para pensar o tema de Cuba. Hilb entende que isso não se relaciona com a recusa a revisar as adesões do passado. A autora acredita que, por trás do silêncio público da esquerda democrática, estão razões de cunho político e intelectual mais complexas, que ligam os fins da Revolução Cubana à forma política que esses fins encarnaram.