Serestas Sempre Vivas

Serestas Sempre Vivas Serafim Melo Jardim

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Serestas Sempre Vivas


Diamantina quer ser de todo mundo - Patrimônio da Humanidade




Diamantina.
As músicas que vão ouvir agora pertencem ao repertório das serestas, que Diamantina está habituada a ouvir, há 200 anos. As cidades velhas, que se constituíram em sementes da civilização mineira, foram, durante 2 séculos, pelo isolamento de falta de transporte, o núcleo da velha cultura de nosso Estado, aprimorando, cada uma, um tipo de manifestação artística, que as tornou famosa. Todas as gerações de Diamantinenses passearam sua mocidade pelas ruas silenciosas e encantadas de sua cidadezinha, sobretudo à noite, quando à luz do luar, os violões acompanhavam os bardos primitivos, na criação desse gênero de poesia, que hoje é uma característica do velho Tijuco.
Uma serenata em Diamantina é mais bela do que uma noite de Trovadores em Nápolis. A cidade toda canta, despreocupada, diluindo na beleza dos sons as angústias comuns da vida.
Cada dia as serestas se tornam mais atraentes e, agora que o asfalto liga a cidade a todos os pontos do país, veremos se desenvolver num movimento turístico de pessoas que amam, acima de tudo, a poesia das noites cheias de estrelas, embaladas na dolência dos violões que choram. (Juscelino Kubitcchek)

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