Quando Otto Maria Carpeaux escreveu que reputava C. Heitor Cony o mais perfeito representante do neo-realismo brasileiro, não conhecia ainda atuais romances. Se os tivesse conhecido, principalmente este último, sem dúvida mais se confirmaria em sua opnião.
Na verdade o presente romance é uma obra-prima de realismo social. Como nenhum outro, ele retrata a dolorosa problemática da moderna juventude.E, sem intenções de chocar sem de causar escândalo, mas também sem falso pudor, ele vai direto ao assunto e fotografa com mestria as condições de vivência de uma sociedade em que a juventude é a vítima principal
O estilo vivo, rápido, de fácil assimilação, aliado ao emocionante do tema, faz do romance um desses livros que se lêem de um só trago.
Literatura Brasileira / Romance