Os raios da lua cheia prateavam as ondas do mar do Caribe, iluminando os seios úmidos que Gideon tocava com desejo indisfarçável. Hannah não protestou ao ser carregada nos braços e depositada sobre a areia.
Sabia que só ele poderia aplacar o fogo interior. Não teria cedido a uma sedução planejada nem aceitado falsas declarações de amor, mas aceitara com facilidade a confissão que ele lhe fizera: “Desejo toca-la, provar as delícias de seu corpo, desvendar seus mistérios...”
Um momento de deliciosa entrega, paixão desenfreada, intimidade partilhada, êxtase completo. Depois a lembrança de que aquele homem era o mesmo que pretendia esfacelar sem remorsos a empresa de seu irmão, alguém que jamais hesitava em usar as pessoas. Gideon Cage fazia amor como nenhum outro, mas talvez não hesitasse em lhe destruir o coração!
Literatura Estrangeira