O livro de estreia da carioca Gabriela Araujo é uma espécie de autorretrato documentado.
A obra reúne poemas, prosas e citações poéticas baseadas em feridas que em nela se abriram e graças a ela cicatrizaram.
Organizado em cinco capítulos que tratam dos temas saúde mental, amor, desilusão, recuperação e liberdade, é um relato íntimo porque pela primeira vez expõe ao mundo batalhas que travou sem que ninguém soubesse. A escrita foi o seu oxigênio antes mesmo de perceber que sufocava.
Em uma narrativa que obedece à ordem cronológica da evolução, compartilha circunstâncias que viveu e viu até que, enfim, por meio da escrita reconheceu que sua singularidade resplandecia.
“Podemos escrever para nós mesmos, mas publicamos para o outro. Logo, estou na expectativa de que os nossos internos se reconheçam. Se minhas palavras te ajudarem a expandir o que jaz de valioso dentro de ti, já sou feita de júbilo.” — Gabriela Araujo
Poemas, poesias