Flinch

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Resenhas - Flinch - Horror e Desespero


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Erika Neves.1 22/07/2018

O grande problema de "Flinch" é o mesmo problema de muitas coletâneas: a irregularidade. Algumas histórias são ótimas e outras tão péssimas que é difícil até ler inteira.
Apesar disso, eu gostei, mas recomendo apenas pra quem é fã de material de terror. O que é o meu caso.
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Danilo 29/09/2018

A coletânea é um amálgama de idéias ruins
Uma ou duas histórias salvam, mas a coletânea em si é tão ruim que mal consegui chegar no final. Existem referências de horror que merecem bem mais o investimento, ainda mais se quiser buscar algo alternativo como Flinch.
E não é apenas a irregularidade que prejudica a história, mas as próprias narrativas são péssimos, adquirindo pouco do terror e mais de mortes ou gore gratuito e sem tanto sentido.
Para quem quiser uma referência melhor dê uma olhada na antiga antologia de quadrinhos do hellraiser, uma edição em capa negra e com letras douradas.
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Marieliton M. B. 18/10/2018

O horror e o desespero do leitor que acreditou que só iria ler coisa boa aqui
Esse quadrinho é uma antologia da Vertigo que reúne diversos roteiristas e desenhistas contando histórias envolvendo o horror e o desespero nas mais diversas situações.

E como toda antologia que reúne muitos artistas, é comum a qualidade das histórias variarem bastante. Das mais de 20 histórias desse encadernado, gostei de apenas 6 (Cadeia Alimentar, Um Passeio no Parque, Fingindo de Morto, El Ogro, A Esposa Diurna e You’ve Got Hate Mail), nas demais ou não achei boa ou não entendi direito a história.

Além da variação da qualidade das histórias, o que me chamou também a atenção foi a péssima qualidade dos desenhos em alguns casos. Inclusive em histórias desenhadas por artistas consagrados nos quadrinhos. Deu a impressão que fizeram bem de má vontade só pra cumprir alguma obrigação ou coisa do tipo. É uma pena, talvez algumas histórias teriam um apelo maior caso a arte fosse melhor.
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Paulo 10/03/2019

Flinch é uma obra muito complicada para se comentar a respeito. Claramente o objetivo dela era tentar replicar parte do legado deixado por revistas clássicas de terror como a Creepy e a Eerie. Foram lugares onde gênios como Richard Corben fizeram fama. O problema é que mesmo se tratando de um espaço como o selo Vertigo, da DC, há muitos complicadores para dar liberdade aos escritores. O resultado é uma revista caleidoscópica por demais com apenas algumas histórias mais memoráveis. E a maior parte das histórias são de figuras que já sabemos que vão entregar ótimas narrativas.

A edição da Panini é bem simples, em capa cartonada. Para uma revista tão alternativa como essa se tornar mais vendável, deveria ter algum material extra no final. Um material produzido por aqui que destacasse o legado das revistas de terror ou até falasse de caras como o Richard Corben ou o Joe R. Lansdale. É complicado jogar uma revista tão mix como essa nas bancas e esperar que ela se venda sozinha. Comprei porque era uma semana parada e acabei pegando por falta de opção. Salvo algumas histórias bem legais que eu vou comentar, é um mix completamente esquecível.

É óbvio que eu vou falar de Garota Lupina Devora com roteiros de Bruce Jones e a arte do incomparável Richard Corben. Acho que poucos artistas possuem uma mente tão deturpada para o terror como o Corben. Cada vez que eu leio algo dele sinto algo de clássico nas suas páginas. Ele consegue dar personalidade própria à sua arte. E o Bruce Jones tem um roteiro excelente aonde aproveitar a arte dele. A história se passa em um vilarejo afastado onde os locais mantém um circo de horrores. Um padre vai até lá para investigar alguns acontecimentos estranhos e ao adentrar no circo não fica lá muito impressionado com o que vê. Até que o dono do circo cisma para que o padre vá ver uma estranha garota que ele mantém trancada em uma espécie de anfiteatro. A garota é de uma beleza exótica e maravilhosa misturando uma parte lupina com uma voluptuosa ruiva que parece encantar o padre. A partir daí a história começa a dar uma guinada para o bizarro com o coroinha do padre fazendo uma revelação estarrecedora. Aqui temos todo o terror e o estranhamento típicos de boas histórias de terror. O trabalho com o lado obscuro do ser humano é inacreditável e tirando a ideia da garota lobo, a história é muito pé no chão. É realmente tudo o que tem de podre no coração humano.

Garth Ennis é um autor com a mente muito perturbada. Só pode ser. Só ele para conseguir criar algo tão bizarro a partir de Titanic. Satanic é uma clara paródia, com a arte do Kieron Dwyer e nos coloca diante de um grupo de satanistas que acabaram por ocasionar o naufrágio do famoso navio. Enquanto eles realizavam seus rituais macabros e suas orgias sem fim, algo dá errado que leva o navio a afundar. O autor reconta a história em moldes macabros e somente no final descobrimos por que disseram que o navio tinha fundado por causa de um iceberg. Tudo o que podemos esperar do famoso autor de Preacher está ali: personagens bizarros, narrativa com toques de ironia macabra e o humor negro tradicional dele. Um prato cheio.

Saímos do humor negro do Ennis para logo a seguir termos a narrativa poética do mestre Kent Williams. Ele nos coloca diante do desaparecimento de uma mulher e vai contando de trás para a frente o que realmente aconteceu. A arte dele tem um estilo bem peculiar e próprio que somente o Williams é capaz de entregar. Além disso, ele foi o responsável pelos roteiros. O Dom da Amizade faz a gente ter lampejos desse estilo de narrativa que eu li em Blood, publicado pelo Pipoca & Nanquim. Gosto de como o Kent transforma as páginas em aquarelas onde letras e desenhos se mesclam para formar algo com múltiplas interpretações. Será que a pessoa que vive ao nosso lado é tão inocente como achamos ser? E se ela foi a responsável por aquilo que nos destruiu completamente?

Impossível não falar de Parada, com roteiros de Devin Grayson e a arte do incrível Phil Jimenez. Ele nos coloca diante de um pai revoltado porque o filho o obriga a levá-lo em uma parada gay. O pai tenta fazer o filho desistir desta "vida". Logo logo percebemos que ele é um hipócrita e que já teve relacionamentos homossexuais. Mas, para agradar uma sociedade que exige outra postura dele, acabou enterrando sua opção sexual em um armário e fingindo ser quem ele não é. A narrativa é muito simbólica mostrando como essa couraça que ele criou vai se despedaçando pouco a pouco diante das pessoas com quem ele se envolveu. As hipocrisias vão se somando uma a uma até que o personagem é despido dela. O que sobra você vai conferir na narrativa. Uma ótima metáfora sobre o quanto buscamos agradar algo que nem sempre queremos. Trancar nosso verdadeiro eu dentro de um baú e trancar a chave.

Como podem ver, é até possível encontrar boas histórias no meio dessa coletânea. Mas, são muito poucas para todas as outras que você não é capaz de se empolgar. Das vinte e quatro histórias que tem nesse primeiro volume, eu gostei de umas 5 ou 6. É muito pouco. E a qualidade da arte é bem questionável em algumas delas. Para mim, não vale a pena eu indicar a menos que vocês sejam fãs de algum dos roteiristas ou artistas da coletânea e desejam de todas as formas ler o material aqui. No mais, passem longe.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Thiago de Oliveira 25/07/2020

A lendária antologia da Vertigo
Publicada no final dos anos 90, Flinch: horror e desespero é uma antologia do selo Vertigo da DC Comics, que chega ao Brasil pela editora Panini em dois volumes.

Neste primeiro volume reúne 24 histórias de terror com grandes nomes dos quadrinhos como Brian Azzarello, Garth Ennis, Jim Lee, Eduardo Risso, Frank Quitely, Bill Sienkiewicz e outros.

Por se tratar de uma antologia as histórias possuem temas distintos que variam de qualidade, tornando a HQ uma montanha russa de emoções.

site: https://www.desegunda.com.br/flinch-horror-e-desespero-livro-1/
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