Captain America: The Ghost Army

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Resenhas - Captain America: The Ghost Army


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André Catta Preta 05/04/2024

O clássico Capitão América, reimaginado
Capitão é meu top 3 personagens favoritos da Marvel (junto com Miranha e Demolidor), e eu tenho uma quedinha pelas histórias dele durante a Segunda Guerra. Eu posso até estar bem saturado de filmes, séries e quadrinhos a respeito dessa época, mas as histórias do Cap sempre parecem trazer um frescor único a esse assunto. Talvez porque ajudem a refletir sobre o Capitão enquanto ícone no imaginário americano da política exterior da metade do século XX, em paralelo com o que o Superman foi para a política interna americana desse mesmo período. O Capitão sempre foi um personagem que na minha visão é mal compreendido pelas pessoas, e passou por uma mudança bem acentuada nos últimos 80 anos, passando de símbolo da luta antifascista americana na segunda guerra a símbolo apátrida do ceticismo em relação ao governo quando se rebelou contra Nixon e virou o ?Nômade?.
?Capitão América: O Exército Fantasma? é uma reimaginação do que teria sido uma das batalhas do Cap na segunda guerra, mas dessa vez de maneira bem menos realista. O quadrinho tanto escolhe contar uma história completamente maluca (envolvendo Barão Mordo, uma máquina de trazer fantasmas nazistas, Dormammu fazendo viagem interdimensional etc) quanto escolhe fazer ilustrações retrô, emulando revistas pulp dos anos 30 e quadrinhos da era de prata. E a escolha me parece muito boa: aproveita muito bem o que o meio tem a oferecer, presta homenagem ao personagem e ao mesmo tempo insere elementos mais modernos como a Sofia e os lutadores da resistência da Transilvania.
O Cap parece não ter exatamente um arco de personagem nessa história, o que ajuda a focar no Bucky e na Sofia. Nesse ponto, o Cap é um ícone muito confiável em meio a todo o caos da Guerra e o melodrama familiar do Barão Mordo. O quadrinho resgata tudo de melhor que o Cap tem nesse núcleo da segunda guerra e insere elementos fantásticos como nunca tinha visto nessas histórias dele.
Uma boa obra despretenciosa de Gratz e Schoonover.
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