Resenhas - Dragonero - 21

Claudinei 17/08/2023

Perfeito!
A floresta de Vetwasilvhe, conhecida como a Floresta velha, tão extensa como o mar, e ainda não totalmente explorada, de seus lados mais sombrios escondem-se criaturas ainda desconhecidas pelos homens. Caçadores estão sendo mortos por alguma fera desconhecidas aos mesmos, um pedido de socorro é enviado ao Império, que envia o Dragonero juntamente com seu companheiro Orc Gmor, fortemente armados para atender o chamado e desvendar esse mistério, mas até mesmo essas armas pesadas podem se mostrar inúteis diante da fera sedenta de vingança que irão encontrar.
Essa é a premissa de Dragonero n° 21 nesse novo formato de 2 edições em 1. Excelente leitura onde vemos mais uma expansão da Lore desse universo de Dragonero, o autor Luca Enoch apresenta novos seres místicos, novos povos e culturas dessa série de sucesso.
Ian e Gmor estão em uma antiga floresta que fornece muita caça para atender o Império, porém a situação se inverte, e os que exercem o ofício de caçadores estão se tornando a caça de uma fera extremamente forte e ágil, uma espécie de licantropo, e assim a dupla de batedores chegam a um fortim que abriga e protege os caçadores para encontrar e deter o monstro.
Reunindo informações, as suspeitas de todos é de que animal seja um Viresilvhe, uma criatura das lendas locais, que pouco se sabe sobre, a não ser que é um caçador que não desiste de suas presas. No local Ian conhece também uma mulher caçadora chamada Naweh, que vem das tribos distantes do Norte, onde a mulheres são conhecidas por serem fortes guerreiras caçadoras, Naweh inclusive tem presas de metal, ornamento dado somente as mais valentes caçadoras de sua tribo. A trama se desenrola e é descoberto um assassinato covarde de um homem pacifico, um nativo da floresta e como consequência isso desencadeou uma busca por vingança de um ser que não sossegará até consegui-la e cabe ao Dragonero deter tal criatura.
Roteiro muito bom de Lucah Enoch com duas histórias que se complementam e mais uma história especial servindo como uma espécie de prequel para as duas primeiras para deixar tudo bem amarrado com a origem de um dos personagens apresentados. A arte ficou por conta de Walter Trono e Salvatore Porcaro, estreantes nas publicações de Dragonero, fazendo um trabalho excelente. Aventura de excelente ritmo, empolgante, segurando o leitor pagina a página. Em dia com a publicação aqui no Brasil, onde ainda estamos apenas começando a conhecer essa fantasia nos moldes de espada e feitiçaria que tem em sua essência um pouco de “Senhor dos Anéis” e “Conan” e que a cada dia conquista mais fãs. Essa merece nota máxima.



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