No dia 25 de abril de 1974, ao som de Grandola, vila morena, música de resistência da ditadura de Salazar, um movimento militar era deflagrado para pôr fim ao regime que durante décadas governara Portugal com mão de ferro. Em Lisboa, os soldados das unidades sublevadas recebiam das floristas da Praça do Rossie cravos vermelhos que se, colocados no cano de seus fuzis, transformaram-se em símbolo do levante e do processo político que então se iniciava. Era a Revolução dos Cravos, que inauguraria um novo ciclo na história de Portugal.
Em Portugal: Do fascismo à revolução, José Paulo Netto, testemunha ocular dos acontecimentos, expõe de forma clara e concisa e num estilo vibrante e não raro claramente engajado, as linhas mestras do processo histórico português que levou ao levante de 25 de abril de 1974 e às sucessivas crises políticas posteriores.
História / Política