Na década de 1990, em Chiapas (México), o Exército Zapatista de Libertação Nacional–EZLN buscou aprofundar o controle político-territorial dos indígenas sobre suas comunidades a partir da criação de territórios autônomos. O presente livro, pautado em uma extensa revisão bibliográfica e em trabalho de campo na região, analisa a experiência da autonomia zapatista - ainda vigente - mediante uma perspectiva socioespacial e histórica. A partir desse recorte geográfico, a obra busca contribuir para a reflexão crítica a respeito das potencialidades e limites dos territórios autônomos como estratégia política e territorial, tanto para o movimento zapatista, como para outros movimentos indígenas na América Latina.
Geografia / Sociologia