Poesia Sempre 30 - Polônia

Poesia Sempre 30 - Polônia Diversos

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Poesia Sempre 30 - Polônia


Número 30 - Ano 15 / 2008




Mulher, como te chamas? - Não sei.
Quando nasceste, tua origem? - Não sei.
Por que cavaste um buraco na terra? - Não sei.
Há quanto tempo estás aqui escondida? - Não sei.
Por que mordeste o meu anular? - Não sei.
Sabes, não te faremos mal nenhum. - Não sei.
De que lado estás? - Não sei.
É tempo de guerra, tens de escolher. - Não sei.
Existe ainda a tua aldeia? - Não sei.
E estas criancas, são tuas? - Sim.

WISLAWA SZYMBORSKA

Poemas, poesias

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Mel Freire
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Carla Porto
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