Poemas Reunidos

Poemas Reunidos Alberto da Costa e Silva


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Alberto da Costa e Silva já declarou ter passado a vida inteira a perseguir um único poema, um poema em que recuperasse uma determinada luz de sua infância, e o timbre da voz de um outro poeta, seu pai, e o sereno assombro da descoberta de um amor, um poema no qual cada instante não se fosse no tempo e parasse na permanência.
Os seus versos não seriam, somados, senão rascunhos desse poema que sempre sonhou polifônico, embora julgue dele ter se aproximado em alguns trabalhos. Como, por exemplo, "As cousas simples", que mereceu de Oswaldino Marques estas palavras: "Desconhecemos, na moderna poesia brasileira, uma elegia tão carregada de emoção, tão pateticamente bela quanto essa criação impecável". Ou como "O menino a cavalo", considerado por José Paulo Paes "um dos poemas mais bem logrados, jamais escritos, em seu gênero, em língua portuguesa". Ou como "As linhas da mão", "A despedida da morte", "Elegia de Lagos", "Ao lado de Vera", "Testamento" e tantas outras poesias, nas quais, para repetir Ivan Junqueira, "o impulso elegíaco se conjuga à austeridade expressiva e à riqueza de modulação rítmica para engendrar versos e estrofes soberbos" (...), "que não se escrevem todo dia ou a qualquer hora".

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Rafael Boschetti
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