A análise também engloba uma reflexão sobre o precário sistema de proteção social público no país no contexto da crise mais global com que se defrontam as políticas públicas na contemporaneidade.
Tendo em vista que o objeto de intervenção do assistente social é a questão social, esta se reformula e se redefine, mas permanece a mesma por se tratar de uma questão estrutural, que não se resolve numa formação econômica social por natureza excludente. Segundo Yazbek, a questão social assume novas configurações e expressões entre as quais: as transformações das relações de trabalho; a perda dos padrões de proteção social dos trabalhadores e dos setores mais vulneráveis que veem suas conquistas e direitos ameaçados.
A condição de pobreza, exclusão e subalternidade vem aumentando continuamente, sobretudo a partir dos anos 90. Diante disso, a subalternidade diz respeito à ausência de protagonismo, de poder, expressando a dominação e a exploração.