Estruturado como um diálogo a três, onde o autor afirma ter construído uma relação enviesada com Mário de Andrade, 'Pintura Não é só Beleza' apresenta outra faceta do poeta modernista, a do crítico de arte. O terceiro participante dessa conversa é Monteiro Lobato, autor que já foi tese de Chiarelli no livro 'Um Jeca nos Vernissages'. Ainda que não tenha sido proposta chegar a esta conclusão, o livro, construído a partir de extensa bibliografia, mostra que Mário de Andrade e Monteiro Lobato, apesar de todo aparente distanciamento, possuíam um discurso muito parecido, principalmente no que tange ao nacionalismo. O que demonstra que o poeta Mário de Andrade, apesar de toda contribuição ao Modernismo, foi um crítico de arte conservador.
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