Perícias Psicológicas e Psiquiátricas nos Processos de Família

Ao escrever sobre o otimismo e a esperança, Ruben Alves, em sua maestria, descreve o quanto uma semente pode parecer insignificante. Segundo o educador, sendo ela menor que uma ameba, ninguém suspeita da beleza e do tamanho da árvore que ela contém.

O presente livro representa uma semente que, para cada um dos autores, de insignificante nada possui.

Os dissabores do final de um relacionamento afetivo aliançados à expectativa de que o Estado Juiz possa exercer o papel de vingança, e não de justiça, transformam, quase de maneira patológica, as lides familistas em um terreno pedregoso.

Diante disso, a existência de um discurso interdisciplinar, que vem ganhando força nas últimas décadas, precisa ser efetivada por uma prática verdadeiramente interdisciplinar. A partir daí, surgiu a proposta de debatermos, em conjunto, Psicologia, Psiquiatria e Direito, com o objetivo de qualificar a produção da prova pericial nos processos familistas.

Assim como em uma floresta, a diversidade de tipos de árvores tem a potencialidade de quebrar uma paisagem monótona. Isso faz pensar que, em meio a tantos tipos diferentes de galhos e folhas, a natureza pode criar um ambiente rico.

Estamos plantando essa semente e regando-a com muito cuidado, na esperança de que o ditado segundo o qual “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória” se concretize, florescendo novas possibilidades para as famílias de todo o Brasil.

Direito