Enquanto o poeta tiver coragem de carregar sua fantasia, continuará colhendo as emoções do mundo como as diversões de um parque. E fará, de cada uma delas, uma crônica como as deste livro: a dos amores de hoje e das saudades de ontem, a dos risos e lágrimas que se trocam pela rua, ao ritmo do trânsito, a das memórias de outro tempo da cidade, a das canções, dos gestos, das tabuletas...
Ainda que confinado ao alto de um edifício, o artista recebe a visita de suas personagens na figura dos pombos Abelardo e Heloísa ou as desperta no palhaço de louça que pergunta: "Mulher-escritora é prestidigitadora de palavras?".
Crônicas