Paraphoesia

Paraphoesia Cláudio Portella


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Claudio Portella é poeta, mas também editor, divulgador, distribuidor, mascate de si mesmo. Ele produz seus livros com esmero, acho que já editou uns quinze pelo menos (li dele o "Fraturas de relações amorosas", um romance cáustico). As edições CP são bem cuidadas. "Paraphoesia" é de 2017. São 37 propostas poéticas, que falam de um narrador antenado, um sujeito de seu tempo, que transforma comezinhas cousas em matéria poética. Armindo Trevisan, que assina a orelha do livro, diz que Portella se disfarça neste livro, ora se faz divertido, zombeteiro, ora ferino. É isso mesmo. Ele cita ou emula seus precursores afetivos, seus gurus poéticos: Rimbaud, Pessoa, Ponge, Cassia Eller, dentre outros; fala de cultura pop; de eleições; de papos-cabeça, de cinema e televisão. Parece ser um sujeito que domina não só a técnica, mas também sabe expressar sentimentos genuínos, não de almanaque, que não se furta expor-se e experimentar. Há uma sutil sensualidade nos poemas, algo visceral, fluido. Li "Paraphoesia" junto com os livros de outros poetas: Jean Moura, Ricardo Aleixo, Marcelo Tápia, Sergio Medeiros, Cássio Pantaleoni, o velho e bom Marcial, os da seminal antologia "Lira Argenta" organizada pelo Vanderley Mendonça. Ulalá. Haverá mais poesia por aqui, seguro que sim. Vale!
Por Aguinaldo Médici Severino do blog Livros que li.

Poemas, poesias

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Orivaldo
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02/09/2018 09:18:24

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