Pálida Estação

Pálida Estação Braulio Neto


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Pálida Estação





UMA DECLARAÇÃO DE AMOR ÀS CAUSAS PERDIDAS

por Marcio Paschoal (Fundação Astrojildo Pereira)



Gosto de dizer que depois de uma certa idade tendemos a tratar melhor nossos sintomas patológicos de cunho existencial. Talvez ajudados pelo modismo reinante de que as questões sobre a existência andem (perdão pela inconveniente analogia) pela hora da morte.



A filosofia do aqui e agora vem angariando cada vez mais seguidores, e vejo-me encurralado em admitir que Freud e sua mãe (não a dele, mas a analítica) estão perdendo terreno sintomaticamente. A solução apontaria para um convívio, espécie de pacto, cada vez mais franco e inteligente com tais agruras da alma.



O jornalista e ex-crítico de música Braulio Neto (um autor de linhas invisíveis, como ele se auto denomina), em seu livro de estréia "Pálida Estação", surpreende com textos breves sob a forma algumas vezes de poemas, noutras de contos decupados, mostrando vigor crítico e encadeamento sutil em abordagens en passant de algumas das vicissitudes da vida e de prejuízo dela em desilusões e desencontros variados. Como bem assinala na orelha, Marceu Vieira: "um livro de amores – todos perdidos".




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Marcos Bassini
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19/05/2009 18:00:33

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