Certo dia, Dona gramática, ao acordar do habitual cochilo vespertino, percebe que seus óculos sumiram. Preocupada, vai perguntar ao Verbo, afinal era ele quem indicava o praticante da ação. Mas o verbo de nada sabia e sugeriu que indagasse o Sujeito. Este, por sua vez, passava por uma séria crise existencial pelo fato de ser ora simples, ora composto, indeterminado e, vejam só, inexistente. Como poderia ele inexistir? É então quer o Sujeito vai ao divã do psicanalista. Enquanto isso Pleonasmo, o Vicioso, era acometido de violento surto e num rompante verborrágico subira no banco da praça e declarara-se o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Entra em cena Pupi, a aprendiz, que amava Dona Gramática e a irmã desta, a Norma Culta; no entanto, Pupi, por ser ainda muito jovem, também se deixava influenciar pela prima rebelde da família: Norma Coloquial. E assim, em uma atmosfera de brincadeira, na qual as Classes Gramaticais ganham personificação, o Adjetivo e o Advérbio trocam farpas, pois um julgava-se superior ao outro, afinal, afirmava o Adjetivo, "eu modifico o Substantivo", mas, contra-argumentava o Advérbio, "eu modifico o Verbo e até mesmo você, Adjetivo". Ufaaaaaa!!!, era uma briga sem fim.
Bem, para saber o restante desta história é só ler o livro. É divertido! É educativo! Uma proposta que busca descomplicar elementos fundamentais da Língua Portuguesa.