O que multipica a presença dos contos de Mario de Andrade em antologias e panoramas, no Brasil e no exterior, é, por certo, a forte pulsação de humanidades que deles se destaca [...].
O humilde, o periférico, as vidas fora do brilho da metrópole, minguadas e medíocres, o operário, a mulher, o imigrante, o pária - despontam na ficção do modernista [...]. Seus contos dilatam o alcance do cronista-jornalista, levando-o para as águas da efabulação, onde se transforma em narrador personagem.