Sempre que um ditador morre, que uma atrocidade é cometida, ou que escapam para o mundo exterior pormenores da tortura suportada por aqueles que viveram sob um regime ou outro, ergue-se invariavelmente o clamor de que não se deve permitir que isso volte a acontecer. O facto escandaloso é que torna a acontecer, uma e outra vez, de um continente para outro. Chegados ao séc. XXI, por todo o mundo, há gente que sofre às mãos de indivíduos cuja natureza psicopática ou cujas paixões ideológicas exigem a subjugação ou aniquilação daqueles que governam. Os motivos que inspiram os ditadores nunca morrem; infelizmente, o mesmo não se pode dizer das vítimas dos ditadores. Herodes, Gengis Cão, Estaline, Hitler, Mao Tsé-Tung, Somoza, Pinochet, Ceausescu, Sadam Hussein, Mugabe, são alguns dos casos analisados nesta obra; todos eles perpetraram holocaustos, torturas, censura política, corrupção, genocídios. Todos eles, em continentes diferentes, causaram a destruição e a morte de milhares, de milhões de seres humanos, homens, mulheres e crianças, em nome de regimes totalitaristas, de ideologias políticas, de uma sede sádica de poder.
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