Os Funerais do Coelho Branco

Os Funerais do Coelho Branco Nenê Altro


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Os Funerais do Coelho Branco





Nene Altro, pseudônimo do autor Fabio Luiz Altro, nasceu em São Paulo no dia 13 de Setembro de 1972, filho de descendentes italianos e japoneses. Teve uma infância e pré-adolescência comum na cidade de Guarulhos, até se envolver, em 1986, com o movimento punk, que acabou por influenciar sua adolescência e acabou transformando toda sua vida.

Desde então cantou e tocou em diversas bandas, escreveu colunas para alguns jornais locais (mesmo menor de idade) e publicou dezenas de fanzines.

Em toda sua vida se envolveu com diversos movimentos, e, por ter sempre mantido correspondências com cenas similares de todo o mundo (mesmo numa época onde sequer se sonhava em internet), acabou sendo praticamente fundador de diversos deles aqui. E abandonou todos. “Odeio coisas que param de evoluir e se estagnam em dogmas. Por isso nunca tenho dó em dizer adeus a qualquer coisa que me impeça de seguir adiante.” - disse uma vez em entrevista ao webzine Zona Punk.



Desde Agosto de 2000 publica o maior jornal independente/alternativo da América Latina, o Jornal Antimidia com, até o presente momento, 16 edições concluidas, com cerca de 15.000 cópias cada, num total aproximado de 240.000 exemplares circulando. O jornal é citado diversas vezes como referência à cultura punk/alternativa nacional no livro “O Que É Punk?” do escritor Antônio Bivar (que, inclusive, foi ilustre colaborador do jornal nas primeiras edições), tradicionalmente publicado desde 1982 até hoje pela Editora Brasiliense.



De 2000 à 2005 esteve à frente da banda punk Sick Terror, com a qual lançou dezenas de discos por todo mundo e excursionou duas vezes pela Europa, em 2002 e 2004, passando por países como Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria, Dinamarca, Suécia, República Checa, Finlândia, França, Eslováquia, Polônia, etc.

Seu último trabalho com a banda, o LP “Eu Me Vendo Por Bem Menos do Que Você Imagina”, foi considerado por diversas publicações do gênero, incluindo a tradicionalíssima Maximum Rock’n’Roll (USA) como um dos melhores lançamentos da música punk na América Latina de todos os tempos.



Mas é por sua performance polêmica e devastadora à frente da banda Dance of Days que esta figura é conhecida e comentada por todo país. Desde 1997 na ativa, o Dance of Days arrasta uma legião de fãs por onde quer que se apresente, e as composições de Nene Altro são entoadas de ponta a ponta num coro que beira ao fanatismo. Em paralelo a isso, sua vida é repleta de polêmicas e por onde quer que passe surgem histórias e estórias sobre loucuras dentro e fora dos palcos, árduamente comentadas pela internet e que fazem de nosso autor/personagem, mesmo à margem da grande mídia, uma das figuras mais populares do país. Ainda assim, mesmo conhecido e aclamado por suas letras, textos, poemas e composições, até o presente momento não havia publicado seu primeiro livro. “Me dá prazer escrever mas nunca fico satisfeito com nada que escrevo. Acho que escrevo para tirar de mim e depois jogar fora. Acabo sempre apagando tudo antes de publicar.” Tal equívoco foi gloriosamente corrigido por nós da Edições Ideal.



Se, por um lado, muitas pessoas enxergam no Nenê o Dr. Jeckyll que por vezes imaginam no Dance of Days (mesmo que este seja outro equívoco), por vezes esquecem do Sr. Hyde exteriorizado principalmente em suas composições na época do Sick Terror e, atualmente, em sua nova banda, Nenê Altro & O Mal de Caim. A literatura de Nene Altro é de caráter autobiográfico (embora misturada com ficção) e repleta de sexo, promiscuidade, palavras ácidas, vícios, ambientes sujos, visões depressivas, sarcasmo, vexames, violência e polêmicas. “Os Funerais do Coelho Branco” apareceu pela primeira vez, em sua primeira versão, no diário online do autor (www.nenealtro.com). Para esse livro o texto foi revisado, e à ele, com acompanhamento e aprovação do autor, foram acrescentados dois capítulos, vindos de poemas do site, anotações de blocos de nota e, principalmente, de centenas de guardanapos com trechos escritos em bares e casas noturnas de São Paulo, os quais tentamos transcrever e organizar da melhor maneira possível. É um livro mais intenso que extenso, completamente decadente e absolutamente apaixonante. Hoje, Novembro de 2005, nos orgulhamos em estar colocando o primeiro livro deste controverso personagem ao alcance do público e em fazer parte de sua não menos controversa história pessoal.

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