Gregory Skipwith, especialista em literatura do século XVIII e em conspirações elisabetanas, é filiado ao Button's Club, um clube fundado em homenagem ao poeta e teatrólogo Joseph Addison.
Amargurado e desiludido com a vida, Skipwith adota uma atitude contemplativa e refugia-se como bibliotecário da biblioteca Pública de Nova York, onde em sua sala de leituras conhece tipos bem interessantes. Um deles, Marcia, é uma pesquisadora do comportamento das prostitutas da cidade.
Há tempo filiado ao Button's Club, três antes da narrativa Skipwith é atacado por facínoras ao sair de uma das reuniões do clube, e fica como lembrança dessa noite um dente arrancado e uma costela quebrada.
Distanciando-se dessa elite intelectual, Skipwith parte para a atual existência isolada da Biblioteca.
Agora que três anos se passaram, Marcia é a intermediária para um novo encontro com um antigo colega do Button's - Ed Wingate (aparentemente preocupado em auxiliar o amigo a desvendar o mistério do ataque de três anos passados), que propõe a Skipwith o retorno ao clube na próxima reunião em New Orleans.
Chegando à cidade em companhia de Marcia, Skipwith nunca poderia imaginar que antigas conspirações pudessem ainda estar adormecidas e agora prestes a acordar. E Márcia é sequestrada.
Os assassinos do Button's Club é uma obra brilhante sob vários aspectos: seu tom ensaístico frequentemente envereda pelos canais da sociologia contemporânea; sua prosa concisa, densa, é cheia de significados; e há um certo teor de erudição, com numerosas alusões literárias.
No mesmo estilo de Iris Murdoch e Graham Greene, Garry Wills criou um romance de suspense, cujo toque frívolo, cínico, imprime grande interesse ai texto. Recomendamos esta obra aos leitores que apreciam saborear sutilezas, um humor sutil e excelentes jogos de palavras. (Texto retirado do marca página do livro)