Os Anéis Proibidos de Afrodite

Esta obra retrata uma mulher do século XVIII, sensivelmente, que precisa de ajuda. Apesar de ser viúva há cinco anos, Beatrice Poole é uma mulher confiante e determinada, nada característico naquela época no modelo feminino. É também autora de ficção gótica de estilo popular, cujos lucros das obras contribuem para a sua sobrevivência diariamente, contudo, este facto não foi partilhado com uitas pessoas, apenas aquelas com quem Beatrice tinha uma proximidade relevante. Mas quando se depara com a morte do seu Tio Reggie, em circunstâncias misteriosas, deixando-lhe apenas uns objectos antigos denominados por Anéis de afrodite, nos quais gastou toda a sua fortuna, Beatrice parte à descoberta do mistério que envolve os anéis, tendo como objectivo reaver o dinheiro neles gasto, uma vez que estava destinado ao dote de sua prima Arabela. Contudo, como foi dito anteriormente, Beatrice precisava de ajuda e, como tal, procurou Leo, o solitário conde das Terras de Monkrest, ignorando igualmente a sua reputação de estar ligado ao sobrenatural por ser especialista em antiguidades.

Ao conhecer Beatrice, Leo fica fascinado com a sua determinação e intrigado pela situação bizarra, decidindo participar na investigação. Ao longo das mesmas, enquanto tentam resolver o mistério, as suas vidas entrelaçam-se, adquirindo estranhas semelhanças com um dos romances escritos pela viúva.

No final, conseguem resolver a intriga, reaver o dinheiro e, com a decepção a assomar-lhes ao rosto, constatam que os anéis abriam uma estátua, na qual estava escondida uma lista de instruções de alquimistas para a trasnformação de chumbo em ouro, ou seja, tantas mortes para um “perfeito disparate”, como refere Leo. Talvez para os alquimistas não o fosse mas Beatrice e a família perderam o dinheiro gasto nos anéis e, muito mais do que isso, perderam uma pessoa que lhes era muito querida.

Assim, com o mistério resolvido, Beatrice e Leo, atraídos desde o primeiro momento, casam-se e têm um filha, Elizabeth.