Orixá de Cabeça e Seus Eleguns

Gostaria, nesta presente obra, retomar os estudos e pesquisas, sempre avançando no sentido de uma melhor compreensão. Questionando e buscando respostas, buscando possibilidades, sem contudo, jamais, ter a pretensão de chegar a uma verdade absoluta, pois o sentido da existência é a busca constante de conhecimento. Um infinito aperfeiçoamento que se traduz em um incalculável prazer de existir e fazer parte deste universo fabuloso e indescritível criado pelo Ser Supremo. Muitas perguntas surgem e sempre surgirão, e é muito importante externar opiniões plausíveis, expor ideias e não guardar para si conclusões que possam ser úteis a outras pessoas. Existe o interesse do leigo em saber e também do adepto em se aperfeiçoar, haja vista a constante busca das pessoas em descobrir o seus Orixás de Cabeça, mesmo que não queiram se iniciar no Culto aos Orixás. Mesmo que sejam de outra religião ou até mesmo ateus, sempre haverá um interesse, mesmo que seja oculto, em saber mais sobre si mesmos. Neste livro vou falar com maior profundidade sobre o “Orixá de Cabeça” e a sua influência no comportamento do ser humano. Levando em conta, que esse Orixá faz parte de um contexto, que envolve o nosso Ori (cabeça). Acredito que seja metade das atitudes que temos ou cinquenta por cento de nossa personalidade. Aí o restante ficaria com os outros Orixás: Segundo (Ajuntó), terceiro (Eketá), quarto (Ekerim) e também o Orixá de Carrego. O primeiro Orixá também representa a nossa constituição física, o nosso corpo, e está associado ao ego do ser humano. O segundo Orixá está, dentro deste pensamento, associado ao inconsciente do indivíduo, o id. O terceiro Orixá, o superego, seria então o que muitos acreditam ser, a “centelha divina”, o Orixá que estava presente quando o espírito do indivíduo foi criado ou se desprendeu do Criador no ato da criação.

Religião e Espiritualidade