Sêneca aparece-nos, a quase dois mil anos de ditância, como um moderno: é um homem que vive a nossa vida e se agita em nossas lutas. Mas a modernidade de Sêneca é um dos tantos preconceitos com os quais queremos descobrir verdades fundamentais: os grandes pensadores e os grandes escritores, na realidade, são de todos os tempos, pois eles descobrem um trecho da verdade eterna. Quando os lemos, neles encontramos parte de nosso pensamento, de nossa consciência; e os chamamos modernos.
Em Medéia, os versos 919-53 apresentam-nos a heroína presa de sentimentos contraditórios: de um lado, a mãe, seu amor e seu coração; de outro, a esposa com sua cólera e seu espírito de maga.
A consolação à minha mãe Hélvia, escrito no exílio forçado, na qual consola sua mãe que o considera infeliz.
Em A Tranqüilidade da Alma, Sereno pede à Sêneca uma orientação sobre importante questão existencial, uma espécie de inconstância da alma que o incomodava.
Apokolokintosis, que ridiculariza Cláudio e suas pretensões a divindade.
Apokolokintosis quer dizer exatamente “transformação em abóbora”: apoteose significa transformação do homem em deus; portanto (colocynte=abóbora), transformação em abóbora. Abóbora no sentido de bobo, homem sem intelecto.
Filosofia