Assim que descobre que está grávida, Beatriz planeja dar a notícia para Cristiano, mas espera pelo melhor momento. Antes que esse momento chegue, o marido morre inesperadamente, obrigando a narradora-protagonista a se refazer como viúva e como mãe.
O último sábado de julho amanhece quieto é organizado em breves capítulos que acompanham as semanas da gravidez de Beatriz. E, no ritmo dessa gestação, percorremos com a protagonista uma jornada intensa e transformadora, conduzidos por culpas e remorsos, alegrias e pulsões de uma mulher que lida com a morte e com a vida, simultaneamente.
“Em seu primeiro romance, Silvana Tavano nos mostra que valeu a pena a espera. Aqui, a autora se detém, sem pressa, em instantes de choque: entre morte e vida, entre alegria e tristeza, nos sentimentos que contêm o seu exato oposto. Como quem costura retalhos, interrompe o tempo para olhar dentro do instante. O que de vida se pode gerar enquanto a dor se dissipa ou procura se dissipar? Neste livro, muito. Esse último sábado apenas amanhece. Quando chegar a noite, algo de muito poderoso vai ter acontecido.” – Gabriela Aguerre, autora de O quarto branco
Ficção / Literatura Brasileira / Romance