O tango da velha guarda

Um dos mais importantes escritores de língua espanhola da atualidade, Arturo Pérez-Reverte foi correspondente de guerra por muitos anos e é autor da série de livros de Ficção Histórica "As Aventuras do Capitão Alatriste", que ganhou as telas de cinema em uma produção estrelada por Viggo Mortensen; e do romance "El club Dumas", que inspirou o filme "O último portal", dirigido por Roman Polanski e estrelado por Johnny Depp.

Neste romance, que marca e estreia do autor na Editora Record, Pérez-Reverte cria uma complexa e apaixonante história de amor em três atos, embalada a tango, dor e intrigas, além de um amplo retrato de uma Europa desvanecida, dos anos 1920, 30 e 60. Aos 43 anos, o famoso compositor Armando de Troeye embarca rumo a Buenos Aires. Na mente, um tango inacabado. Nos braços, a bela esposa Mecha Inzunza. Durante a travessia, conhece Max Costa, um dançarino de tango, nascido nos subúrbios portenhos. Um homem marcado pela profunda ambição e pelo desejo de romper com as convenções. E os três começam um estranho relacionamento... tão sensual quanto dramático, exatamente como o ritmo que lhe serve de trilha sonora. Uma história de amor entre heróis cínicos e esgotados, a trepidante aventura de Max e Mecha nos leva a percorrer três cenários distintos ao longo do conturbado século XX. O primeiro deles, o submundo da Buenos Aires de 1928, por conta de uma inusitada aposta entre músicos. Depois Nice, França, em 1937, em meio à Guerra Civil Espanhola, intrigas, espionagem e os primeiros ares da Segunda Grande Guerra. Por fim, a italiana Sorrento, nos anos 1960, em uma decisiva e enigmática partida de xadrez. Narrado com vigor admirável, O tango da Velha Guarda é um romance de traições e paixões. Tango, vinho e milongas. Um olhar delicado e pungente sobre o amor, da loucura da juventude à melancolia da velhice, e também um testemunho de uma Europa em profunda transformação. •

“Arturo Pérez-Reverte compôs um tango maravilhoso, um romance que é impossível largar assim como não é possível abandonar um tango antigo ou uma partida de xadrez pela metade.” ― El País.

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