O solene sabor das coisas inúteis: poemas

O solene sabor das coisas inúteis: poemas Hildeberto Barbosa Filho


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O solene sabor das coisas inúteis: poemas





O solene sabor das coisas inúteis também pode definir os contornos da própria poesia. Sim, porque a poesia se cristaliza, aqui, como eixo molecular da dimensão temática. Travestida de lua, de sol, de terra, de água, de fogo, de mulher, de infância, de cidade, de coisas, de Deus, de amor, de morte, de tempo e de palavra, sobretudo de palavra, a poesia ocupa todos os espaços da topografia verbal de todos os poemas. Parece até que Hildeberto Barbosa Filho, na altura de seus 66 anos, e depois de muito caminho percorrido, intenta fechar um ciclo, numa espécie de súmula que faz da poesia o motivo nuclear e único de seu labor poético. A epígrafe, um poema do norueguês Hans Borli, vai nessa direção sem subterfúgios, e pode servir, a seu leitor, para fazê-lo voltar, na sincronia da dicção lírica, a muitas paisagens de seus livros anteriores, desde A geometria da paixão, passando por títulos, como O exílio dos dias, Ofertório dos bens naturais, Caligrafia das léguas, Do vento de suas vértebras aladas, Todos os lugares, Dançar com facas, até As palavras me escrevem e Doze cantigas de amigo. Em todos eles, o solo ambíguo da poesia é explorado em suas matrizes mais surpreendentes.

Poemas, poesias

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