O rosto é uma máquina aquosa

O rosto é uma máquina aquosa Ana Maria Vasconcelos


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O rosto é uma máquina aquosa





O que a palavra, areia nômade, devolve quando nos fixamos nela? Por que os poemas continuam sussurrando baixinho nossos fantasmas mesmo depois de levantarmos os lençóis e descobrirmos que eles não estão mais lá? Li estes 36 poemas como quem tenta capturar um vulto no espelho depois do banho quente e quem, com os dedos, desenha perguntas no vidro e descobre que os coágulos da história e dos poemas explodem de outro modo. É como se este novo livro de Ana Maria Vasconcelos se construísse com camadas de vapor. Os elementos que compõem O rosto remetem à passagem do tempo, ao choque entre água e artifícios de linguagem, ao arremate dos poros do poema a um corpo que se friccio - na em nomes amados, paisagens (íntimas ou geográficas) e se sabe não ser imune às rasuras da luz, do vento, da voz — este oráculo do poema.

trecho da apresentação, por Nathália Lima

Literatura Brasileira / Poemas, poesias

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