Em agosto de 1990, o Iraque invade o Kuwait. Na onda de tensão que se segue, o Serviço Secreto de Informações britânico decide infiltar um espião no coração da cidade a fim de possibilitar o fluxo de informações e desestabilizar as tropas invasoras.
É então que o SIS recruta o Major Mike Martin. Competente oficial do SAS, o serviço aéreo especial, Mike Martin (que mais tarde apareceria em "O Afegão"), embora britânico, é um homem de pele morena e que consegue falar árabe fluentemente, ou seja, alguém capaz de passar-se por um árabe. Pelo deserto, evitando as tropas iraquianas, ele entra no Kwait e, passando-se por um beduíno, coordena secretamente um disciplinado grupo de Resistência que em poucos dias estará incutindo terror nos oficiais iraquianos.
Enquanto Mike opera no centro da zona de guerra, seu irmão, Terry (responsável pela indicação do irmão ao serviço secreto), um renomado arabista, é convocado para integrar o Comitê Medusa, uma equipe de especialistas encarregados de elaborar relatórios sobre a situação do Iraque. Em especial, fornecer projeções acerca da posse e produção de armas químicas, bacteriológicas e ADMs. Um Conselho com os mesmos objetivos é formado em Washington.
À essa altura, a movimentação de tropas aliadas em torno do Kuwait já é superior às tropas iraquianas. Embora a ONU insista na sua retirada, Saddam Husseim continua se recusando. Nos bastidores, o grupo de especialistas formado em Washington chega à conclusão que a guerra seria um excelente pretexto para minar os recursos de Saddan Husseim no tocante à produção de armas de destruição em massa (ADMs). O que não será possível se o ditador se retirar amigavelmente do Kuwait.
Acontece que única forma de saber as intenções de Saddam, seria colocar um espião dentro do seleto grupo formado por seus ministros e assessores. O que é praticamente impossível.
É então que vaza a informação de que o Mossad (o serviço secreto israelense) controlou por dois anos um agente infiltrado nos altos escalões do governo iraquiano e que atendia apenas pelo nome de Jericó. Mas fazia quatro meses que não se tinha informações dele e a operação fora desativada. Os americanos e os britânicos decidem então reativar a Operação Jericó e Mike Martin terá novamente de se infiltrar, desta vez em Bagdá, no coração do kuwait, a fim de servir de controlador para Jericó.
Nesse meio tempo, uma interceptação de trechos de uma comunicação entre dois iraquianos, revela a existência do Punho de Deus, que os aliados acreditam tratar-se de uma poderosa arma que Saddam espera usar para reverter sua situação caso haja o conflito.
Ao mesmo tempo, o Mossad decide colocar em prática a chamada operação Josué. Logo, um jovem e bem-apessoado agente israelense é enviado à Viena e tenta seduzir uma secretária solteirona do Winkler Bank. Este banco é onde Jericó possui uma conta numerada na qual são feitos os depósitos dos pagamentos por suas informações.
Terry Martin viaja aos Estados Unidos e consegue uma informação perturbadora. O Punho de Deus acaba se revelando uma ameaça de proporções terríveis e sua destruição, uma prioridade. Mal sabe ele que incumbirá a seu irmão, utilizando-se das informações fornecidas por Jericó e saltando de pára-quedas sobre as montanhas, a missão de encontrar e destruir o Punho de Deus.