O Príncipe de Nicolau Maquiavel - Obra Completa com comentários de Napoleão I e Cristina da Suécia. Traduzido do Italiano por Fulvio Lubisco / ASIN: B00CDWL1CY '-' Obra-prima que inaugurou a ciência política, este clássico da filosofia moderna chega numa nova edição que contém não só os comentários de Napoleão I, mas também os da Rainha Cristina da Suécia, mulher à frente do seu tempo, protetora das artes e amiga de pensadores como Descartes.Segundo o filósofo Leo Strauss, “Maquiavel é o único pensador político cujo nome foi adotado pelo uso comum para designar um tipo depolítica guiada exclusivamente por considerações de conveniência, que lança mão de quaisquer meios, limpos ou sujos, ferro ou veneno, para atingir os seus objetivos”. Carlos Lacerda, político brasileiro que como ninguém fez uso das lições extraídas de O príncipe, escreveu o seguinte sobre o seu autor: “Há quatrocentos anos, mais ou menos, ele é vítima de um mal-entendido. Estadista sem Estado, patriota sem pátria, ele viu a realidade e a descreveu. Confundiram a sua descrição com a sua intenção. Tomaram como receita sua, para o governo dos povos, o que era súmula realista de preceitos para habilitar o governante a realizar o que, este sim, foi o ideal desse funcionário florentino: a unificação da Itália, a formação do Estado moderno,baseado na soberania do povo.”
Se "O príncipe" figura como uma das obras de maior influência da humanidade, os comentários feitos por Rainha Cristina da Suécia e por Napoleão Bonaparte aparecem para enriquecer a obra que se tornou livro de cabeceira dos maiores líderes do planeta. "O príncipe", o maior tratado político de todos os tempos, escrito, provavelmente, entre julho e dezembro de 1513, por Nicolau Maquiavel, não envelhece nunca. Nesta edição, o valor da publicação não fica reservado aos seus 26 capítulos e aos comentários de Napoleão, a novidade fica por conta das notas feitas pela Rainha Cristina da Suécia, uma mulher à frente de seu tempo, que mostra que não é de hoje que a mulher possui influência marcante no cenário político.
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Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, em 1469. Pouco se sabe de sua vida até 1498, quando ele foi nomeado secretário e segundo chanceler da República Florentina. Durante sua permanência no cargo, viajou em missão à corte de Luís XII e à do imperador Maximiliano; esteve com César Bórgia na Romanha e, tendo observado a eleição papal de 1503, acompanhou Júlio II em sua primeira campanha de conquista. Em 1507, na qualidade de chanceler dos recém-nomeados Nove di Milizia, organizou uma força de infantaria que participou da captura de Pisa em 1509. Três anos mais tarde, ela foi derrotada pela Liga Santa em Prato, os Médici retornaram a Florença, e Maquiavel viu-se excluído da vida pública. Depois de sofrer prisão e tortura, recolheu-se em sua propriedade rural nas imediações de San Casciano, onde, em companhia da esposa e dos seis filhos, se dedicou a estudar e escrever. Entre suas obras figuram O príncipe, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, A arte da guerra e a comédia A mandrágora, uma sátira sobre a sedução. Em 1520, o cardeal Giulio de Médici encomendou-lhe uma história de Florença, que ele concluiu em 1525. Após um breve retorno à vida pública, Maquiavel faleceu em 1527.
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