Um padre irlandês jovial, inocente e gentil, chamado Hugh Joseph O'Flaherty, tornou-se o homem mais procurado pelos agentes secretos nazistas, fascistas e o homem que talvez tenha salvo mais vidas do que qualquer outra pessoa durante a Segunda Guerra Mundial. Sozinho, foi "O pimpinela escarlate do Vaticano", reproduzindo as façanhas do seu homônimo inglês durante a Revolução Francesa. Desafiou abertamente os homens das SS alemãs, ajudando soldados e generais, camponeses e príncipes ameaçados de prisão, tortura e morte nazistas. Além da Gestapo, desafiou muitas vezes as próprias autoridades da Igreja. Este livro conta a notável e emocionante história desse homem, que contribuiu também com os seus serviços secretos para a vitória dos Aliados na Itália. Era um homem que tudo fazia em nome da caridade e não podia deixar de cometer imprudências, que muitas vezes o levaram à beira da catástrofe. No dia da libertação de Roma, o Padre O'Flaherty tinha sob seus cuidados cerca de 4.000 pessoas, britânicos, sul-africanos, russos, gregos, americanos e muitos outros, sem contar os inúmeros judeus a quem pessoalmente salvou. Revela notar que esse homem que, com a ajuda do mordomo do ministro inglês junto à Santa Sé, interveio no mercado negro a serviço dos seus objetivos humanitários, falsificou documentos dentro dos muros do Vaticano e ajudou inúmeros prisioneiros de guerra a voltarem às suas unidades, não é uma figura de ficção, mas um padre de Roma que contou ao autor grande parte de sua história, incrível e heroica.
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