Eles ficaram apenas 15 dias no apartamento que alugaram e sumiram sem deixar vestígios.
Esse livro conta o que aconteceu nesses 15 dias.
Em um cenário pitoresco e isolado entre as montanhas de Minas Gerais, a pequena cidade de Cruz Perpétua guarda segredos sombrios além de sua aparente tranquilidade. Quando um jovem casal decide começar uma nova vida no enigmático apartamento 701 do Edifício Almada, o destino os arrasta para um pesadelo inexplicável. Uma benzedeira guarda um segredo nefasto que vai desafiar sua crença na bondade e pureza das velhinhas do interior.
Quinze dias é tudo o que leva para o casal desaparecer sem deixar rastro, mergulhando a comunidade em uma atmosfera densa de desconfiança e medo. Cenas perturbadoras começam a se desenrolar, sugerindo uma presença sinistra nas sombras da cidade, enquanto os moradores são confrontados com o inexplicável e o desconhecido.
Em meio a rituais macabros e lendas locais, essa história de folk horror agrada com sua narrativa cinematográfica que prende o leitor desde a primeira página, descubrindo os segredos ocultos do interior e desvendando o mistério que envolve o destino aterrorizante do casal no apartamento 701 do Edifício Almada. Prepare-se para uma jornada arrepiante que desafia a razão e mergulha nas profundezas do horror rural.
Felipe Lacerda desafia o leitor com seu senso estético e narrativa ágil, que não pega o leitor pela mão, não subestima o leitor e menos ainda entrega as coisas mastigadas. Sua mente precisa estar afiada para aproveitar o máximo de horror que esse livro pode oferecer - Felipe é uma das grandes promessas mineiras do horror independente.
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