Urgente é a proclamação da igualdade dos saberes, indígenas, afro e eurodescendentes, bem como, dos saberes da Terra. Nessa perspectiva encontramos a exigência de criar uma epistemologia da vacuidade, pela qual vem surgindo a transculturalidade como prática onde, após séculos de separação trágica, ciência e espiritualidade se encontram e fecundam mutuamente.
Eis o desafio: pensar a transculturalidade como união entre saber e sabedoria, conceito e ancestralidade, trilhando o projeto de uma ciência espiritualizada.
Um dos caminhos: a Sociopoética - com o dispositivo do grupo-pesquisador, a valorização das culturas de resistência, a mobilização do corpo inteiro no pesquisar, o uso de técnicas artísticas e a responsabilidade coletiva na produção do conhecimento.