Outubro de 1943. O destróier americano Eldridge está ancorado na Base Naval de Filadélfia. Subitamente, o navio desapareceu num fog verde onde apenas um esmaecido contorno do navio é visível na água. Dentro de segundos o Eldridge aparece no porto de Norfolk, na Virgínia, e logo depois reaparece em Filadélfia.
Teria a Marinha por acaso ou por experiências feitas descoberto como tornar a matéria invisível, decidindo-se desde então a manter o assunto em segredo?
Durante 36 anos os rumores persistiram, sempre oficialmente desmentidos, sobre a verdade da "Experiência de Filadélfia", e apenas fragmentos da história chegaram ao conhecimento público. Agora, após laboriosas pesquisas e um trabalho verdadeiramente detetivesco, William Moore, em colaboração com Charles Berlitz, colocou nos lugares as peças do quebra-cabeça, permitindo vislumbrar-se algo mais do bizarro incidente e das suas consequências.
A fascinante investigação dos autores compreende a procura de arquivos do governo "desaparecidos" e documentos perdidos, identidades ocultas e pessoas de paradeiro desconhecido. São estabelecidas ligações entre a experiência e cartas cifradas, casos de insanidade mental e suicídio, OVNIs, visitas de estrangeiros e a repetição das ocorrências no Triângulo das Bermudas.
A isso se acrescentam depoimentos de tripulantes do Eldridge, que sofreram efeitos imprevistos resultantes da experiência, de cientistas na época empenhados em trabalhos da Marinha, e do pessoal de segurança que viu coisas que não lhes cabia ver — tudo apontando para aquele dia em 1943 quando algo de anormal aconteceu.