“O mundo mais bonito que nossos corações sabem ser possível” é formado por 36 capítulos em que Eisenstein mostra como as atividades humanas são guiadas por histórias orientadoras e como, agora, a civilização moderna estaria deixando para trás o que chama de “História da Separação” para entrar na “História do Encontro”. Ao reconhecer que tudo está conectado — no terceiro capítulo, “Interser” —, ele argumenta que cada pessoa pode ser um agente mais efetivo de mudança e ter influência positiva no mundo, não importa quão aparentemente pequena e pessoal possa parecer sua ação.
Para o autor, a narrativa de separação, que guia a nossa cultura, tem gerado as presentes crises econômica, social, política e planetária. Ele convida o leitor a abraçar um entendimento radicalmente diferente de causa e efeito, soando um alarme para rever pressupostos mecanicistas e criar o mundo mais bonito que nossos corações sabem ser possível. Assim, a obra inspira e provoca reflexões que funcionam como um poderoso antídoto para o cinismo, a frustração, a paralisia e a opressão que muitos sentem na vida contemporânea.
Religião e Espiritualidade