Em O Mulato, publicado no ano de 1881, Aluísio Azevedo deixa marcado, pela ambiência e cenário da obra, o preconceito racial maranhense, além de demonstrar os abusos eclesiásticos que se escondiam como por salvo-conduto, na batina e na suposta santidade de um homem por ter-se tornado um padre.
Na conservadora São Luís, de fins do século XIX, o amor proibido entre Ana Rosa, uma jovem branca, e Raimundo, seu primo mulato. Mas pesa sobre eles o preconceito de uma sociedade hipócrita, que não conhece limites para proteger a situação estabelecida.
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