O Livro Tibetano Dos Mortos

Descoberto há mais de meio século, este livro passou a ser um dos mais importantes sobre espiritualidade, encerrando uma profunda verdade destinada à humanidade, tanto presente como futura. Tendo merecido a atenção de filósofos e psicólogos, entre eles C.G. Jung, pode-se afirmar que o Bardo-Thödol ocupa relevante posição no pensamento moderno e na investigação científica. Através dele, fica confirmado que uma civilização, embora atrasada em seu desenvolvimento técnico, situa-se à vanguarda no conhecimento do homem e, sobretudo, nas técnicas de meditação.

Esta edição oferece a novidade de ter sido revisada e corrigida segundo o texto tibetano, sob a direção do Lama Teunzang, no mosteiro de Karma Migyur Ling, St. Marcellin. O Prefácio é obra do Lama Anagarika Govinda, em colaboração com Gesche Lobsang Dagyay.

O Bardo-Thödol, também conhecido como O Livro Tibetano dos Mortos, além de contribuir para uma análise da vida após a morte e do renascimento subsequente, pode ainda ser considerado um resumo das doutrinas do budismo tibetano, tanto quanto das ciências ocultas da filosofia iogue.

Com a leitura do Bardo-Thödol, o ocidental desinformado poderá adquirir uma melhor percepção da mentalidade e espiritualidade orientais, em particular no Tibet, onde o rito funerário descrito neste livro é de uso generalizado há mais gerações, por seitas diferentes e em também diversas versões.