Em 1975, Philippe Ariès publicava em França um pequeno livro, a que chamou Essais sur l’histoire de la mort en Occident. O autor, que desde o início dos anos 60 se lançara como pioneiro solitário à descoberta deste território quase virgem, decidia –dado o recente e extraordinário interesse que o tema da morte suscitava – apresentar em resumo as conclusões a que chegara depois de tantos anos de investigações. Era apenas um esboço de uma grande obra futura. Ei-la finalmente terminada. A atitude do homem perante a morte – e a vida – ao longo de mais de um milénio é o objecto do trabalho monumental deste grande e reconhecido historiador.