A crença no diabo tem variado muito no decorrer dos séculos. Assim, ouve períodos em que declinou, quase chegando ao esquecimento total sem que o mal, entretanto, diminuísse na Terra.
E houve períodos de verdadeiro apogeu, principalmente quando da instituição do ritual da denominada missa negra, que atraiu a atenção geral, durante a Idade Média, não passando porém de triste e funesta paródia da missa do cristianismo católico.
O diabo parece ter surgido na Bíblia, pela primeira vez, no livro de Zacarias, do Velho Testamento, escrito depois da volta dos judeus de um longo exílio entre os babilônios. Antes do exílio hebraico, Iavé é o ser que existe por si mesmo; segundo o Novo Dicionário de Personagens Bíblicos de João Schiavo, por seis mil vezes seu nome aparece no Antigo Testamento. Não existira a figura do Diabo, propriamente dita.
Esse tema, todavia, remontaria ao Egito. Mas, o princípio continuaria sempre o mesmo, ou seja, da existência do Bem e do Mal. Sempre o Princípio dos opostos.
Toda discussão sobre a natureza do Ser, o materialismo e o espiritualismo, fez nascer uma terceira visão, entre essas duas filosofias do conhecimento humano, denominada metarrealismo, que seria a nova concepção do mundo, ao mesmo tempo ontológica - relativa ao ser humano em geral - um argumento criado por Santo Anselmo para demonstrar a existência de Deus, pela própria definição, como ser perfeito.