O livro discute a gênese do conceito de dever na filosofia moderna focando, para isto, em problemas ligados ao desenvolvimento da noção de autonomia. Insistindo na exposição das limitações de um conceito de dever de moldes kantianos, o livro procura reler certas críticas do formalismo moral sem, no entanto, se valer da defesa de uma recuperação da ética das virtudes. Ao final, ele propõe, a partir de um recurso à psicanálise, esquemas para pensarmos a estrutura libidinal do dever.