Dentre tantos conhecidos; Caminho da França não é um dos mais citados da vasta biografia de Julio Verne; não tem uma posição de destaque mas nem por isso deixa de ser tão majestoso, e sem sombras de duvida é mais um que pontua a favor da literatura francesa.
Em suas poucas páginas, (são apenas 237), o autor relata os percalços em que um grupo de amigos sofre ao ter que fazer travessia da fronteira entre Alemanha e França, tendo como pano de fundo os acontecimentos dos dias antecedentes a guerra franco-prussiana.
O melhor a ser feito, é ler a obra, acompanhado com um bom mapa datado da época, para acompanhar a natureza européia da época, e memorizar lagos, rios e morros alemães de nomes tão pitorescos
Com personagens cheios de vivacidade tendo cada qual a sua motivação na vida, sendo vilões ou mocinhos; Julio Verne faz uso de uma ferramenta muito comum, usa o protagonista Natalio, como bode expiatório e assim enfatiza a personalidade alemã, denotando suas piores qualidades em que a frieza ganha papel massacrante.
A narrativa é tranqüila e tem uma linguagem simples e atrativa; como toda boa obra francesa.
RESENHA RETIRADA DE :
http://febbem.blogspot.com.br/2012/10/caminho-da-franca-julio-verne.html