Em nenhuma outra época a humanidade precisou tanto do poder de cura da mandala como nos dias de hoje. Este nosso mundo fragmentado, imerso na desintegração, clama pela força coesa que constitui o grande poder da mandala. Alguém perguntou ao dr. Jung qual seria o arquétipo predominante da humanidade no presente. Ele respondeu de imediato e com veemência: “ A desintegração!” Essa desintegração que sofremos - para senti-la é só olhar a pintura moderna ou ouvir os sons caóticos da música contemporânea - certamente é o maior perigo que enfrentamos no mundo moderno. A psique oferece um elemento de cura específico, a mandala; no momento em que ela se mostra mais necessária, e nós faremos bem em prestar atenção à oportunidade. O livro de Susanne Fincher é sincero, objetivo, de fácil com preensão na sua missão de cura. Ela escreve como uma artista, mas faz uma maravilhosa síntese entre essa arte e sua excelente erudição. Este livro é em si mesmo uma mandala, e sua simples leitura já nos faz um enorme bem.
Psicologia